Opinião - Crónica de Paixões e Caprichos, de Julia Quinn

outubro 15, 2013
Opinião:

O romance mais doce que li este ano e sem dúvida uma das melhor aquisições. Julia Quinn é neste momento uma das minhas autoras preferidas dentro deste género a sua escrita é simplesmente deliciosa e ainda nos deixa uma curiosidade imensa sobre a estranha senhora que escreve tão perspicazmente acerca dos membros da sociedade londrina.

Violet Bridgton é uma senhora muito curiosa tendo escolhido os nomes dos seus filhos por ordem alfabética consoante o seu nascimento, assim Daphne é a quarta filha e já foi apresentada à sociedade no ano anterior infelizmente os homens encaram-na como uma amiga não tendo pretensões de casarem com ela, até que surge Simon o duque de Hastings, melhor amigo de Anthony e que lhe propõe uma farsa.

Porém esta não vai longe pois os dois acabam por se apaixonar, de qualquer forma o caso torna-se bicudo pois Simon não quer casar devido a um grande trauma do seu passado e recusa-se terminantemente a ter filhos. 

Este livro é delicioso, cheio de romance, algum drama, doçura e cenas hilariantes, cheguei a soltar algumas gargalhadas pois a ignorância das mulheres daquela altura e a tentativa (falhada) de uma mãe explicar à filha como será a noite de núpcias é de ir às lágrimas. Eu já tinha lido o terceiro livro desta série e tinha ficado apaixonada mas agora estou completamente rendida. Adorei cada detalhe da história, as descrições bem feitas dos locais, das festas, dos criados, as formas como as pessoas se tratavam, tudo o que diz respeito a esta época me fascina.

Um livro recomendado a todas que se agarram a uma maravilhosa história de amor e se deixam deslumbrar com o romantismo heroico da autora.

Excerto:

"- Está bem. O teu dever conjugal... a... hum... ou seja, a consumação... é como se tem bebés.
Daphne deixou-se cair contra a parede. - Então a mãe fê-lo oito vezes? - sussurrou.
- Não!
(...)
- Eu fi-lo mais de oito vezes - explodiu Violet, com ar de quem gostaria de se fundir com a parede.
Daphne olhou para a mãe descrente. - Verdade?
- Às vezes - disse Violet, quase sem mexer os lábios e sem tirar os olhos de um único ponto no chão - as pessoas fazem-no apenas porque gostam.
Os olhos de Daphne arregalaram-se imenso. - Ai fazem? - perguntou num suspiro.
- Hum... sim."

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